2 de agosto de 2010

Isabel Alçada a dar barracada



Em entrevista ao jornal Expresso, Isabel Alçada afirmou que pondera lançar um debate para acabar com os chumbos, mas que para isso acontecer terá antes que existir "uma audição dos parceiros das escolas e dos docentes para encontrar um alternativa em que as pessoas se reconheçam".

A alternativa, diz a ministra, "é ter outras formas de apoio, que devem ser potenciadas para ajudar os que têm um ritmo diferenciado". Isabel Alçada dá como exemplo os "países do Norte da Europa": "Se disser a um inglês que o seu filho passou, ele nem percebe do que está a falar".

A medida não foi bem recebida e já esta tarde, em entrevista à Antena 1, Isabel Alçada afirmou que quer apenas um debate nacional e que o fim dos chumbos no ensino obrigatório não é para já.

in rtp





Finlândia
O ensino obrigatório começa quando as crianças têm 7 anos de idade e dura nove anos. A educação é gratuita para todo o ensino básico. O ano escolar também começa a meio de Agosto mas acaba mais cedo - no início de Junho - e prolonga-se ao longo de 190 dias. As escolas funcionam durante cinco dias por semana e o número mínimo de aulas por semana varia entre 19 e 30 horas, dependendo do nível e do número de disciplinas opcionais existentes. Este sistema tem a particularidade de existir autonomia local para estabelecer dias de férias extra. Nos dois primeiros níveis, um dia de escola não pode ter mais de cinco aulas, no resto dos níveis no máximo podem existir sete aulas por dia. Normalmente uma aula tem a duração de 60 minutos. Em termos de constituição de turmas, não existe qualquer regra quanto ao número de alunos por turma. Normalmente, agrupam-se os alunos por idade mas, desde que apropriado, alunos com diferentes idades poderão ter aulas juntos. O currículo é estabelecido pelo quadro nacional de educação e inclui objectivos e critérios de avaliação. De acordo com estas normas, cada escola, juntamente com as autoridades locais, estabelece o seu próprio currículo que atende às especificidades do contexto local. As áreas obrigatórias são Língua Materna e Literatura, segunda Língua Nacional, Línguas Estrangeiras, Ambiente, Educação para a Saúde, Religião ou Ética, História, Estudos Sociais, Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia, Educação Física, Música, Educação Visual, Economia do Lar e Aconselhamento. Nos primeiros seis anos existe um único professor para a maior parte das matérias, mas há aulas que são dadas por professores especialistas, principalmente em áreas como educação visual, música e educação física. A partir do 7.º ano, os alunos passam a ter diferentes professores para a maior parte das matérias. O sistema de avaliação é contínuo e é feito a partir de testes dados pelos professores. Durante a educação primária o aluno pode também repetir de ano.


Mais informações:
http://www.eurydice.org


Senhora Ministra como vê nos países nórdicos a malta também reprova. Pois é, não anda a fazer os trabalhos de casa e depois quer passar nas eleições. Ou então não sabe bem o que quer que é o que mais parece.

Claro que o ideal é que ninguém reprovasse. Deve haver um mínimo de exigência para o país ter educação e poder ser competitivo. O problema da educação em Portugal é que culturalmente não se dá muito valor a ela.




1 comentário:

Meireles Ricardo disse...

Parece-me que é obrigatório andar sempre a mexer com o ensino, é como aquela música «... e mexe, remexe, se enconsta, se enrosca..»