27 de maio de 2009

Um Mundo Catita (Parte II)

Um Mundo Catita

UM MUNDO CATITA é uma série de seis episódios inspirada no mundo e nas personagens inventadas por Manuel João Vieira, mas também nos grandes sucessos dos últimos anos da HBO americana.

Uma série em português e muito boa por sinal. Manuel João Vieira interpreta o seu papel na perfeição. É de rir, e com situações a fazer lembrar "Sopranos" ou "Sete palmos de Terra".
Com um excelente nível de produção e bastante… picante, UM MUNDO CATITA explora um tipo de humor que se oferece a dois níveis de leitura – o burlesco e o non-sense.

6 episódios que se vêm de uma só vez e no fim queremos repetir.
A série está disponibilizada na integra no site da RTP


Fica aqui um pequeno excerto


19 de maio de 2009

A verdade da mentira


“Primeiro vieram os “yuppies” – “young urban professionals”; depois os “dinkies” –“double income no kids”; agora conheça os “lohas” – “lifestyles of health and sustainability”.

Os “lohas” compram café que obedece às regras do comércio justo e produtos orgânicos, frequentam mercados de produtores e aderem à medicina complementar, colocam as suas poupanças em fundos de investimento socialmente responsáveis e passam as suas férias como eco-turistas. Estão interessados na saúde, no ambiente, na justiça social, no desenvolvimento pessoal e num modo de vida sustentável.

[...] Juntos, os “lohas” norte-americanos representam 227 mil milhões de dólares, uma “imensa” oportunidade de negócio.” In “Guilt is no solution”, Financial Times, 16 Outubro de 2003

Um dia encontrei este texto, li-o e guardei-o. Tenho-o revisitado algumas vezes.

Gosto da forma como demonstra que conceitos como sustentabilidade, eficiência e o tão desejado lucro podem coabitar. Gosto da forma pragmática como aplica o pensamento económico à responsabilidade social e ambiental.

Na conjuntura global em que nos encontramos, sabemos que o lucro não vai ser colocado de parte, que não vai perder a sua condição “sine qua non”. No entanto, também estamos a ganhar consciência (às vezes da forma mais penosa) de que existem alterações que têm de ser implementadas nos moldes pelos quais nos regemos. E embora muitas vezes essas alterações não estejam associadas com o lucro, a verdade é que de uma forma um tanto ou quanto “verdade da mentira” se consegue estabelecer uma relação. Digo “verdade da mentira” porque o texto foca o valor monetário da oportunidade de negócio como motivação para as alterações, quando é no contrário que reside a verdade.

A empresa onde trabalho vende um produto verde, o chamado “Green IT”. É um servidor de comunicações que tem funcionalidades que permitem substituir até 7 dispositivos diferentes. O sucesso do mercado pode ser explicado por vários factores, mas gostava de salientar o facto de que, quem o detém não necessita de despender tanto dinheiro como se tivesse que adquirir esses 7 dispositivos, e que por outro lado vê a sua conta de energia reduzida em 70%. Além de existirem mais especificações que tornem proveitoso a obtenção deste produto, os dois que referi, por si só, fazem-no já apetecível. Não foi ao acaso que referi só vantagens do fórum financeiro, para muitos e, sobretudo para os mais ávidos de lucro, isso ainda contém um peso substancial nas suas decisões. Mas a verdade sobre este produto é que ele foi desenvolvido a pensar na sua componente ecológica, sustentável e eficiente.

Mais recentemente, num artigo do Jornal de Negócios encontrei o seguinte texto:

“Igualmente importantes são os estudos que presidem às apostas na criação de infra-estruturas nas áreas energéticas e ambientais. Um estudo de Setembro da Universidade do Massachussets, em Amherst, mostra que o sector tem um potencial enorme de criação de emprego.

Ademais, os chamados "green collar jobs" têm a vantagem de serem exigentes em capital humano, e por isso não passíveis de exportação para países de mão-de-obra barata.” In “E agora?” Carlos Ferreira dos Santos, Jornal de Negócios, 15 Janeiro 2009.

Penso que ele diz muito por si só e coloco-o aqui para colmatar a perspectiva macroeconómica que me podia faltar. Leva-me também a concluir que muitas das vezes não são as alterações em si que são difíceis de realizar, mas sim a maneira como são apresentadas a quem as pode efectuar...Se para implementar valores de sustentabilidade, eficiência e responsabilidade social numa sociedade (a que eu chamo verdade) for necessário recorrer ao lucro (a que eu chamo a mentira em termos de valores), então que se produzam muitas “verdades da mentira”...

18 de maio de 2009

EL P




















Artist: Peace Division
Title: Junkyard Funk Reconstructions
Label: Tsuba Recordings
Cat#: TSUBA026
Date: Nov-08-2008
Quality: 320 Kbps / Full Stereo

17 de maio de 2009

Ai ai

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16 de maio de 2009

Para combater a crise, consuma produtos portuguese

A crise e' um estado de espirito...
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5 de maio de 2009

Rachmaninov & Dvorak por orquestra sinfonica Ucraniana@coliseu dos recreios Lx

So tenho pena que nem 10% da sala esteja completa...
A culpa sera da Fnac, dos precos da bilheteira, da cidade ou do pais??
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Em Bom Português

O Meu Filme do Mês - The Edukators



Um filme de jovens, sobre jovens, com jovens, para jovens...e não só.
De origem alemã, realizado por Hans Weingartner, o enredo conta-nos a vida de 3 jovens activistas que por circunstâncias casuais acabam por ser obrigados a raptar um homem de negócios, digamos que, abastado. Mas isto é só o fio condutor desta história, porque aqui a palavra de ordem é revolução. É a vontade de querer mudar o mundo. É a eterna esperança inocente de que todas as coisas na vida poderiam ser melhores e mais justas. A começar pelo capital e a acabar no social. Este é o filme que retrata a inevitabilidade da comodidade social. Hoje sou revolucionário, amanhã sou capitalista.
Todos os renegados deviam ver esta obra. Os outros, que continuem a trabalhar para um mundo pior.

4 de maio de 2009

Para lá do Marão...































3 de maio de 2009

Dica da Semana

Era fixe que todos os porcos do mundo fossem para o México.