31 de janeiro de 2010

Sons-dos-Montes (Big Brother is Sounding You Arround!)

Os 3:26 mais efémeros do pós-rock actual estão a rodar no Sons-dos-Montes e se tu não os quiseres ouvir, é porque nunca ouviste Sonic Youth ao levantar MAS comeste Nestum ao deitar.

*Tristeza não tem fim, o Post-Rock sim.*
in BOSSANOVA Songbook

Teoria do Caos Musical

"No futuro toda a música será uma ditadura permanente, as pessoas só ouvirão o interesse comum para a alienar metes decrépitas e criar nados-vivos auditivos baseados no sistema abstracto da aquisição de memória, a curto prazo, bibliotecas mentais comidas pela traça da fome momentânea."
in Swing Forever

Salazar no antes e no depois de cair da cadeira proferiu tal teoria a D. Sebastião porque já no Séc. XX a Mocidade Portuguesa cantava o que ele queria quando queria, com bandeiras ao vento e adrenalina semelhante aos campos de concentração de Paredes de Coura ou o mais recente antro de prostituição musical brasileiro, Campo da Bela Vista.
Todos ouvimos o que queremos?Ou deixamos ouvir o que os outros querem que nós oiçamos?
Lembras-te daquela balada de Debussy na barriga da tua mãe, ou do Feeling do Banco Espírito Santo?
Onde anda o Mestre dos Petrus Castrus? E o Rafa dos Morangos com açucar?

*AJUDEM-ME! TENHO UMA FAMÍLIA PARA CRIAR!*

28 de janeiro de 2010

A Chama Imensa B

Que este Porto continue perdigueiro!

27 de janeiro de 2010

Grandes Duelos da Música Polifónica Contemporânea

Descubram a diferença: o original e a cópia.
Quem dá mais: os Joy Division ou a BBC Prime?
O Tim não será certamente.



REMEMBER (Publicidade Enganosa)

26 de janeiro de 2010

Provavelmente... a melhor anedota de engate de saempre:

Posso ir dar uma golfada na relva do teu humilde quintal?

Censor Situacionista (!!!pneu!!!)

Ontem em Bragança, no histórico Espaço Domus não foi tipo truta mas foi tipo isto:



off topic:

1-Esta nova face do blog apanhou-me tão de surpresa como o renascimento das cinzas de Borges Veloso, economista respeitado à escala mundial, quiçá planetária.

2-Temos uma seguidora brasileira. É nova é certo, mas temos que educar os brasileiros a falar português e não o contrário. Se neste mui humilde blog vir palavras do género "pinbolim" e "cára", ele corre o risco de falecer na sua essência portuguesa.

3-Dizem que vai nevar em Bragança mas não acreditem, é só para obrigar as pessoas a vestir mais roupa e transpirarem mais na Rua da Amargura, Lote 30, 4ºET.

Ditadura dos Médicos

A Associação Académica da Universidade de Aveiro considera "estranhas" as críticas da Ordem dos Médicos e da Associação Nacional de Estudantes de Medicina ao novo curso de Medicina da Universidade de Aveiro.

AAUA acusa Ordem dos Médicos de privilegiar o prestígio da classe que representa em detrimento das necessidades reais do país. Reagindo às declarações do bastonário da OM, Pedro Nunes, que prevê, para daqui a alguns anos, a existência de médicos no desemprego, a AAUA, através do presidente Negesse Pina, "lembra que não há médicos suficientes em Portugal enquanto continuarem a existir cidadãos sem médico de família ou enquanto existirem Centros de Saúde fechados devido a férias e baixas dos clínicos como é noticiado no Verão e épocas festivas".

De igual modo, acrescenta a AAUA, "acreditamos que não há médicos suficientes em Portugal enquanto continuarem a existir pessoas a percorrer centenas de quilómetros para poderem ser vistas por um médico ou enquanto o país continuar a depender de médicos estrangeiros para suprir as suas necessidades".

A AAUA lamenta esta posição da OM, que transpira corporativismo. "O que está em causa é o receio da perda de prestígio por parte de uma classe acostumada a uma certa veneração", acusa Negesse Pina. "O que é lamentável é que, para assegurar esse prestígio, a OM se apoie em argumentos que não têm correspondência real na vida dos cidadãos", afirma.

A AAUA considera ainda que "grande parte dos problemas estruturais inerentes ao Serviço Nacional de Saúde, tais como a distribuição deficiente de médicos no território, as listas de espera para consultas de especialidade e cirurgias ou as dificuldades no atendimento vivido pelos utentes nos hospitais nacionais não poderão ser solucionados sem o número necessário de clínicos à disposição deste serviço".

Por isso, e ao contrário da OM e da ANEM, a AAUA não considera a decisão de criar um curso de Medicina "uma asneira" e desafia o bastonário a "identificar um país onde existam médicos no desemprego".

in JN

25 de janeiro de 2010

Expressa-te meu, expressa-te meu, serei eu um "Madmen"??? (no original: espelho meu, espelho meu, serei eu um Madmen???)



O meu ramo é diferente (é mais em baixo e ao lado, tipo dos macacos (estes já são gorilas)), os anos também são diferentes (mas acredito que a maioria deles são todos (d)o mesmo ânus). Esta série tem uma qualidade digna de uns "Sopranos", que por acaso também tem o mesmo "Writer and executive producer" (tenho que escrever em inglês porque como dizia o outro "Advertising is an environmental striptease for a world of abundance")...
Aproveito também para passar a mensagem (que vai ser uma massagem para alguns (como dizia o outro)) de que a banda sonora é divinal...como exemplo uso a versão do Gordon Jenkins da "Caravan" de Duke Ellington que se encontra logo no fim do primeiro episódio da primeira temporada.
Resta-me só dizer que me sinto mal por não escrever aqui há muito!!!! Mas como dizia o outro, que por acaso era um "Goodmen", que por acaso era o Marshall Mcluhan e que por acaso nos alertou para estes "Madmens"!!! "We drive into the future using only our rearview mirror".
Que este "Expressa-te" seja sempre o nosso vidro da frente!!! apy nu ier!!!

PS: Dá na grande 2: (RTP2) às sextas, na Fox:Next em vários horários e num site de streaming (também conhecido como a TV do futuro) mais perto de si...

24 de janeiro de 2010

O Novo do Restelo

"Enfim! Isso... É preciso algum folclore nesta merda!"

Sinto-me cada vez mais um Velho do Restelo, sempre a bater na mesma tecla, cada vez mais pessimista e obscuro. Estar a dizer "Velho" talvez seja falta de humildade da minha parte, uma vez que ainda não possuo o espírito crítico de um português de 80 anos, e o seu respectivo escárnio e mal dizer. "Novo do Restelo", vá lá. Ainda assim reparo em mim, com o passar dos anos, a bater, ou clicar que é mais moderno, nas mesmas teclas sujas q.b. deste país. E são tantas as teclas que limito-me a carregar nas mais sujas e no botão "power" que carrega todo este folclore, ou seja o nosso estado democrático. Infelizmente este país não vai para a frente porque não temos à nossa disposição um ESC ou um RESET. Mas esta minha visão talvez seja cada vez mais utópica, sinto-me um português utópico. No fundo ainda gosto de pedir favores, com o intuito de controlar o futuro, o meu e o dos outros. E esses favores estão enraizados no meu ser desde o meu baptismo, onde me é dada a bênção, bênção essa que posso passar a utilizar para meu proveito. Quem nunca pediu a bênção ao Pápá pelo menos uma vez, que atire a primeira pedra. A nossa cultura e tradição do catolicismo cristão não tem só malefícios, também nós ensina a viver das esmolas dos outros. Ainda outro dia um amigo meu insistia comigo dizendo-me em voz alta que eu sendo baptizado era obrigatoriamente católico, talvez porque ainda não tenham inventado o divórcio religioso. Na altura fiquei chateado, porque me via como um tipo arreligioso, mas depois fui para casa pensar. E dei-lhe razão. Se eu amanhã casasse com um homem, também não podia afirmar que era heterossexual. Já a justiça em Portugal é lésbica. Dá-se com leis que também estão no feminino. E depois dá nisto, que vemos todos os dias. Hoje em dia um Papa já se pode casar com um Major. Onde é que no tempo da Inquisição ou da Velha Senhora isto era possível? Depois a culpa é sempre do Sócrates, dizem professores ou enfermeiros. Trolhas ou Empregadas de Banqueiros. Mas no fundo a crítica social só é aceitável neste país quando a temática envolvente é o meu extracto bancário ao fim do mês. No fundo a justiça até trabalha e desde que me lembre, sempre prendeu um presidente de um clube histórico do futebol mundial, um pedófilo com um kispo vermelho e um sucateiro com um bigode aristocrata. No fundo o pessimismo é todo meu. Peço desculpa e deixo aqui a origem da minha citação prefacial:




Pós-Fácio:

"Pátria amada mas da boca, que não temos coração. Pátria de indústria pouca, por menos educação. Pátria do fado e dos estoiros, da bola e da emigração. Esperando pelos cabelos loiros, d' El Rei D. Sebastião."

Pátria Amada - Petrus Castrus (Mestre/1973)

16 de janeiro de 2010

11 de janeiro de 2010

Farol Serrano

Próximos eventos de underground sonoro em Bragança:

PICORE - 18 de Janeiro http://www.myspace.com/picorelaposturaperfecta


FURY FURYZZ - 20 de Janeiro http://www.myspace.com/furyfuryzz


by http://www.myspace.com/dedosbionicos

3 de janeiro de 2010

Grandes Duelos da Música Polifónica Contemporânea

USA/PORTUGAL - Nova York/ Porto - Post/ Indie - Situacionismo/ Amor:






ps: Foi a Ana Moura que me alertou para esta semelhança, obrigado Ana, e viva o Fado! ;)

REMEMBER

Porque é que sou monarca desde pequenino:

Capitalismo e Vacas

Então, o capitalismo é assim


CAPITALISMO IDEAL

Tu tens duas vacas.
Vendes uma e compras um boi.
Eles multiplicam-se, e a economia cresce.
Tu vendes a manada e aposentas-te.
Ficas rico!


CAPITALISMO AMERICANO

Tu tens duas vacas.
Vendes uma e forças a outra a produzir o leite de quatro vacas.
Ficas surpreso quando ela morre.




CAPITALISMO JAPONÊS

Tu tens duas vacas.
Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e
produzam 20 vezes mais leite.
Depois crias desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e vende-os para o mundo
inteiro.


CAPITALISMO BRITÂNICO

Tu tens duas vacas.
As duas são loucas.



CAPITALISMO HOLANDÊS

Tu tens duas vacas.
Elas vivem juntas, em união de facto, não gostam de bois e tudo bem.



CAPITALISMO ALEMÃO

Tu tens duas vacas.
Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário
previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa.
Mas o que tu querias mesmo era criar porcos.


CAPITALISMO RUSSO

Tu tens duas vacas.
Conta-as e vês que tens cinco.
Contas de novo e vês que tens 42.
Contas de novo e vês que tens 12 vacas.
Tu paras de contar e abres outra garrafa de vodka.



CAPITALISMO SUÍÇO

Tu tens 500 vacas, mas nenhuma é tua.
Tu cobras para guardares as vacas dos outros.



CAPITALISMO ESPANHOL

Tu tens muito orgulho de ter duas vacas.



CAPITALISMO BRASILEIRO

Tu tens duas vacas.
E reclamas porque o rebanho não cresce…



CAPITALISMO HINDU

Tu tens duas vacas.
Ai de quem tocar nelas.



CAPITALISMO PORTUGUÊS

Tu tens duas vacas.
Foram compradas através do Fundo Social Europeu.
O governo cria O IVVA – Imposto de Valor Vacuum Acrescentado.
Tu vendes uma vaca para pagar o imposto.
Um fiscal vem e multa-te, porque embora tu tenhas pago correctamente o IVVA,
o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais.
O Ministério das Finanças, por meio de dados também presumidos do seu
consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que tu tenhas
200 vacas.
Para te livrares do sarilho, tu dás a vaca que resta ao inspector das
finanças para que ele feche os olhos e dê um jeitinho

2 de janeiro de 2010

Eu também quero muito espaço para 2010!

E não é preciso que me ofereçam um monovolume, basta um piano de caúda, um contrabaixo e uma bateria pequenina. O jazz europeu também é Português e a ECM anda distraída, sem desprimor para a grande Cleen Feed:



Observação pertinente:

"Espaço - Mário Laginha Trio

A arquitectura tem vindo a ser para mim uma descoberta. E tem-se tornado num fascínio. Por isso este cruzamento com a música, proposto pela Trienal, se torna tão atraente e motivador. O desafio agora será compor para um trio clássico como este (piano, contrabaixo e bateria) relacionando a música quer com o espaço e o seu respectivo universo acústico, quer com a forma, ou a arte de delimitar esse mesmo espaço.

No caminho – que terminará com o disco e o concerto – irei procurar estabelecer as mais variadas relações entre a música e a arquitectura (espero escapar às mais óbvias) de uma forma que possa ser estimulante para quem as ouvir. O facto de não saber, ainda hoje, qual o destino dessa procura, ou viagem, só aguça a minha curiosidade pelo percurso.
Mário Laginha

MÁRIO LAGINHA TRIO

ESPAÇO

Alinhamento

1. Tráfico
2. Tanto Espaço
3. Paredes que nos rodeiam
4. Escada
5. Plano
6. Baixo Contínuo
7. Esculpir
8. Vazio Urbano

Mário Laginha piano

Bernardo Moreira contrabaixo

Alexandre Frazão bateria

Ficha Técnica

Lançamento: 6 de Junho de 2007
Edição: Clean Feed "

in

http://mariolaginha.oninet.pt/