24 de dezembro de 2008

Off Topic (para não dizer piada)

O que é que diz um cavaleiro para o outro?
Vemo-nos em Macedo.

23 de dezembro de 2008

Uma cidade mais saudável

Apraz-me registar com uma relativa felicidade natalícia, que a feira de Vila Real já mudou de sítio. Passado anos e anos de lixo e confusão na Nossa Sra. da Conceição, finalmente foi vedado aos feirantes e ciganos um espaço que nunca lhes devia ter sido dado, devido à falta de condições logísticas, para passarem a vender o seu peixe em Lordelo, mas agora com qualidade. Espero nunca mais ter aquela visão dos sacos plásticos a voarem pela cidade. Para bem da nobreza que habita na Sra. da Conceição e da população portuguesa em geral.

22 de dezembro de 2008

Ecos no Marão

Desta vez e em plena quadra natalícia, o nosso ministro da economia faz ecoar o Marão com o anuncio de uma prenda de 100 milhões de Euros para a Quimonda:

"É uma das maiores empresas do mundo e possivelmente da Europa."
in antena 1

Óh Sor Manel Pinho olhe que eu, que sou privado, também ando a precisar de ajuda. 1 milhão de euros para mim chega, eu que dou emprego a tanta gente. O que vai ser de tantas familias se eu deixar de consumir??? E eu prometo que me porto bem.

16 de dezembro de 2008

O Meu Filme do Mês - Pixar Short Films Collection


Na verdade este mês não aconselho apenas um filme, mas sim um conjunto de pequenas histórias que assentam nesta quadra natalícia que nem uma luva. Pixar Short Films Collection é uma colecção de curtas metragens da Pixar, compreendidas entra 1984 e 2007, que provam porque é que vêem deste estúdio as mais inovadoras amostras de cinema de animação. Curtas como Tin Toy, Knick Knack (que é aqui exibida) ou For The Birds além de serem pequenas pérolas de animação, são já património da própria Pixar (hoje filiada da Dysney) que se caracteriza pela inovação das técnicas de produção e imagem, como atesta a sua primeira grande obra, Toy Story.

nua e crua (2)

15 de dezembro de 2008

Trabalhando ideias

Hoje deu-se uma manifestação em Vila Real, os manifestantes, trabalhadores do estado no sector das florestas mostravam-se preocupados pois o governo decidiu coloca-los na lista de 'mobilidade especial'. As razões talvez sejam apenas de ordem económica, mas o que me chamou atenção foi o facto de numa entrevista alguns dos trabalhadores afirmarem que nunca haviam trabalhado na sua profissão.
Em situações de aperto a gente sempre se desenrasca, a necessidade faz o hábito, o problema (ou a talvez não) é que estes trabalhadores não eram jovens, estavam lá para o trabalho.
Se o trabalho que foram desempenhando ao longo dos anos não seria aquele que mais lhes competia, o resultado não poderia ser positivo, mesmo que as consequências só se viessem a notar muitos anos depois.
Os trabalhadores têm todo o direito a protestar, o que é certo é que durante anos foram-se acomodando ao 'trabalho' sem protestarem por estarem a desempenhar um trabalho para o qual não tinham sido contratados. O Estado não fica livre de culpas porque também ele durante anos permitiu, e incentivou esta situação.

Cada um na sociedade terá as suas tarefas, quando começamos a misturar tarefas e competências dificilmente sairá algo de positivo. Se um jardineiro for incumbido de tratar da cozinha da cantina, muito possivelmente não sairá um grande cozinhado. Assim como um jovem que tenha fracas competências académicas aspire a um título com a única finalidade de exercer cargos públicos, para os quais nunca adquiriu competências, certamente que o cozinhado que o estudante andou a fazer pelas universidades não resultará em coisa boa.


E se fôssemos todos profissionais?!

nua e crua

12 de dezembro de 2008

Manuel de Oliveira - 100 anos




Manuel de Oliveira com a mulher no filme "Cristóvão Colombo - O Enigma".

5 de dezembro de 2008

Naufrágio na Galiza

Às vezes um simples naufrágio diz tudo de um universo trocado. Primeiro ponto: é preciso haver acidentes para nos lembrarmos da pesca, da agricultura, entre outras actividades que deviam ser tratadas como "trademark" nacional e não como lixo. Isto à próposito do segundo ponto: Rosamar , embarcação portuguesa, de portugueses, onde os mortos foram portugueses, e o armador era...espanhol. Terceiro e último ponto: em vez de andarmos a formar trolhas e prostitutas devíamos pensar mais além, neste caso além-mar. Mas em tanta confusão honra seja feita aos que sucumbem às rebelias marítimas, como estes pescadores, estes sim hérois do mar.

1 de dezembro de 2008

Cabo dos Trabalhos

Já se questionaram quantos trabalhos fizeram no word desde que entraram para a faculdade (soa mais culto do que universidade) e nessa imensidão de lixo electrónico o que restou? A reciclagem do pc é tão eficaz como a nossa mente. Hoje em dia, falando na generalidade do ensino universitário, já não há frequências escritas, pois reinam os trabalhos, relatórios, recensões, ou outra treta pseudo-científica qualquer, que como uma verdadeira pastilha elástica, mascamos e deitamos fora. Tal como gostava que o futebol voltasse a ser ao domingo a tarde, vou vos ser sincero: preferia as frequências. Assim em papel de teste com horinha marcada e tudo. Ok, é preciso ler e blá blá blá. Mas não será um trabalho uma tarefa mais enfadonha? Sempre a mesma introdução, sempre a mesma conclusão, sempre a marca vermelha do word a assinalar erro onde não o há, sempre o mesmo clicar para criar um novo documento. Os trabalhos escritos no pc cansam e sinceramente já me dão naúseas. E tudo isto vem em rolote.