31 de julho de 2007

O Meu Filme do Mês - A Scanner Darkly ( O Homem Duplo)


Realizado por Richard Linklater (The School of Rock, Before Sunset) o filme que vos proponho para este mês chamou-me desde cedo a atenção por ter uma técnica de produção bastante imaginativa. Sendo o estilo do filme, digamos uma animação futurista, o realizador produziu primeiro o filme normalmente e só depois foi feita a transposição para a animação do próprio. Uma técnica que já tinha sido utilizado previamente (em Waking Life) e que nos conduz ao futuro dos filmes de animação que irão passar no grande ecrã nos próximos anos. O filme remonta a uma realidade não muito longínqua, onde uma nova droga química extremamente depedente e alucinogénica ameaça a vida das pessoas e o sentimento humano começa a ser subtituído pelo mecanismo desumano do quotidiano, através da vigilância continua das pessoas. A história gira a volta de um polícia (Keanu Reeves) que usa um "disfarçe futurista" para mudar a sua personalidade na busca dos possiveis "novos junkies" da sociedade. O pior é que esse próprio disfarce leva-o para uma espiral de drogra, esquizofrenia, sexo, obesessão e paranoia sem retrocesso possível. Banda sonora a cargo dos Radiohead, o que colmata o enredo do filme como a cereja em cima do bolo.

"Viagem ao Mundo da Droga" em Bicicleta



O que diria Charles Duchaussois do "Tour de france"

30 de julho de 2007

Filme do mês - A Scanner Darkly



Filme realizado por Richard Linklater (The School of Rock, Before Sunset,...), apresenta-nos um história de um polícia que trabalha sobre um disfarçe e é viciado numa nova droga química que divide a personalidade dos dependentes em duas. Assim sendo é nos apresentado um enredo onde esquizofrenia,
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A Sociedade do Espectáculo




"Nós vivemos numa sociedade do espectáculo, isto é, toda a nossa vida é envolta por uma imensa acumulação de espectáculos. As coisas que eram vivenciadas diretamente agora são vivenciadas através de um intermediário. A partir do momento que uma experiência é tirada do mundo real ela torna-se um produto comercial. Como um produto comercial o "espectacular" é desenvolvido em detrimento do real. Ele torna-se um substituto da experiência."

"Spectacular Times" de Larry Law.

9 de julho de 2007

Live Money

2 Biliões de pessoas em todo o mundo, 7 cidades (sem contar com os auto intitulados "friends of live Earth"), uma pessoa para Salvar o mundo.
Em paralelo com as "7 maravilhas do mundo moderno", que para os chineses seriam 8
W. Bush e o "Live Peace" Comming Soon

7 de julho de 2007

As Grandes 7 Mentiras De Portugal

  • Chineses lançam OPA ao Benfica
  • Justiça é rápida
  • Educação funciona bem
  • Saúde é exemplar
  • Soares abandona a politica
  • Cavaco diz qualquer coisa muito baixinho
  • Joe Berardo só quer o ajudar o Benfica e Portugal

6 de julho de 2007

Filme do mês - Carandiru





A noite mais curta do ano passei-a no presídio de Carandiru, em São Paulo, na companhia de Zico (Wagner Moura) e Deusdete (Caio Blat), amigos de infância que se reencontram na prisão; Antonio Carlos (Floriano Peixoto) e Claudiomiro (Ricardo Blat), parceiros no crime separados por uma mulher; Peixeira (Milhem Cortaz), assassino convertido a evangélico; Ezequiel (Lázaro Ramos), ex-surfista viciado em crack; o malandro Majestade (Ailton Graça), que divide o seu tempo entre mulheres e assaltos; seu Pires (Antonio Grassi), director da prisão; o sábio seu Chico (Milton Gonçalves); Nego Preto (Ivan de Almeida), líder dos presos; o violador Gilson (Enrique Diaz); Sem Chance (Gero Camilo), ajudante do médico; e Lady Di (Rodrigo Santoro), a sua “companheira”.
Em 1989, um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) vai realizar um trabalho de prevenção de SIDA à maior casa de detenção da América Latina, com lotação para 4.000 reclusos e com cerca de 7.500 na altura dos acontecimentos relatados. A sua medicina, reduzida a pouco mais que um estetoscópio, vai alargar-se à partilha das histórias dos prisioneiros, encarcerados pelas mais diversas razões. E é através desta aproximação ao seu quotidiano e à sua tragédia pessoal que estes diversos demónios vão perdendo os seus cornos e rabos.
As instalações são precárias e as condições sanitárias gravíssimas, o ambiente é de uma iminência explosiva no meio de alianças feitas para assegurarem a sobrevivência. Foi uma noite cheia de droga, doenças, tensão e mortes, fora e dentro da prisão. O amor, muito pouco, andava por lá também. A esperança, nem por isso.
Durante o seu cancro, Hector Babenco, o realizador, sugeriu ao seu médico, Drauzio Varella, registar as fantásticas histórias que ele lhe trazia da cadeia. Drauzio Varella escreveu o livro “Estação Carandiru” e, daí ao filme “Carandiru” (2003), foi um passo.
Filmado em parte nas próprias instalações da prisão, já após a transferência dos últimos presos para outras unidades, e antes da sua implosão em 2002, “Carandiru” relata, na primeira pessoa, os acontecimentos do período que antecedeu o terrível massacre ocorrido nessa instituição, a 02 de Outubro de 1992, onde uma altercação entre presos motivou a intervenção da polícia de choque, que provocou 111 mortos entre os detidos.
Desta noite, fica a percepção de que o ser humano perdeu de tal maneira o respeito pelo seu semelhante, que a única forma de o controlar é através de regras rígidas, códigos de honra e poderes definidos. E que a sociedade, na prisão a uma escala mais reduzida, perdeu de tal forma a esperança no seu próprio futuro, que a única forma que encontra de tratar as suas “doenças” é através da eliminação dos seus sintomas. As causas, essas, continuam lá. Aqui.





Uma proposta brasileira para este mês
Só não percebo porque em todos os filmes brasileiros é retratado a droga, prisão e crime...

3 de julho de 2007

Um Genérico à maneira de antigamente




E uma maneira esquisita de dançar