31 de março de 2010

"Pare, Escute e Olhe"

CINEMA SEM PIPOCAS
SEGUNDA 5 | ABRIL | PEQUENO AUDITÓRIO | 22h00
“PARE, ESCUTE E OLHE”






Dezembro de 91: uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua. Quinze anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos. A sentença acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando-o no país mais centralista da Europa Ocidental. Agora, o comboio que ainda serpenteia por entre fragas do idílico vale do Tua é ameaçado por uma barragem que inundará aquela que é considerada uma das três mais belas linhas ferroviárias da Europa. Vencedor do prémio de Melhor Documentário Português no DOCLISBOA 09.

Realização: Jorge Pelicano
2009 | M/12 | 102 min.
Documentário | Portugal


Bilhete normal: 5 euros
Com desconto: 3,5 euros (ver beneficiários de descontos no final)

05-Abr | Pequeno Auditório | 22:00

20 de março de 2010

Limpar Portugal

Hoje é dia de limpar Portugal.
Ainda tenho esperança que São Bento e Belém fiquem bem limpinhos.


15 de março de 2010

6 coisas que não sabes sobre as consequências do aumento da idade de reforma



"- todos os locais de trabalho com mais de 100 trabalhadores vão passar a ser obrigados a ter agência funerária. Com mais de 500 trabalhadores vão também ter que ter um crematório (preferencialmente junto à zona de economato).

- ao completar 85 anos o trabalhador pode começar a trabalhar só da parte da manhã, mas também passa a trabalhar nas manhãs de Sábado.

- todas as repartições públicas vão estar equipadas com megafones para os utentes se fazerem ouvir.

- não vai ser necessário pagar 13º mês nem subsídio de férias aos trabalhadores com Alzheimer.

-o governo já tem uma parceria com a Ausónia e todos os locais de trabalho vão estar equipados com dispensadores de fraldas para adultos.

-nos serviços com atendimento ao público os utentes/clientes que mudarem as fraldas aos funcionários têm atendimento prioritário."

in IVA


14 de março de 2010

O Meu Filme do Mês "Viúva rica solteira não fica"

Um filme em português , uma comédia negra, um «quadro» do final do século XIX inícios do século XX.
Este é um filme que retrata uma família aristocrata dos finais da monarquia em Portugal, a decadência de alguns valores que viriam a ser substituídos com a implantação da República.



Uma tragédia (dado o número de mortes que vão acontecendo ao longo da história), mas sempre com um toque cómico.

A história centra-se numa jovem de "Boas Famílias" do norte que se vê obrigada a casar por interesses da família. Não satisfeita com os arranjos e com o seu espírito libertino (trazido do Brasil) , a princípio e talvez por coincidência fica viúva pouco tempo depois de ter casado e numa fatalidade órfã também.
Desamparada e com um fortuna para gerir, com a ajuda da governanta maquiavélica e do abade (que se preocupa mais com bens terrenos que com os desígnios de Deus), começa um jogo de interesses para manter e aumentar as suas posses.
Sucessivamente a jovem vai ficando "misteriosamente" viúva, mas como pretendentes também não lhe faltariam casa pouco tempo depois. De espírito livre mantém uma relação impossível com um jovem camponês (afilhado do padre).

Personagens como o Padre, a governanta, um velho rico, o Inglês, o oficial do exército português, o fotógrafo e cangalheiro vêm da uma cor a esta história negra.

Um filme que recomendo vivamente, e depois vão perceber que é preciso ter muito cuidado com as sopas;)

país: Portugal
género: Drama
duração: 135 min.

realização
José Fonseca e Costa

intérpretes
Bianca Byington, Cucha Carvalheiro, José Raposo, Rogério Samora




1 de março de 2010

Tragédia na Madeira Parte 2

Depois da explicação científica, vem a exaltação popular ou o senso comum que hoje em dia já é pouco comum:

Eu não mandava um tostão para a Madeira. O turismo do qual eles dependem não me diz respeito, porque não vivo lá, muito menos sou turista que esbanjo euros em pirotecnia "da boa".
A minha falta de humanismo transcende a política social e económica entre Portugal e a Madeira?
Para o Jardim que habita na Madeira, e que foi naturalmente devastado, nós passamos de bestas a bestiais...em menos de uma enxurrada.
Depois da tempestade...os cifrões.