3 de julho de 2009

Ecos no Marão

Desta vez Manuel Pinho ecoou o Marão com muitas "gaffes", capazes de fazer cornos a qualquer deputado. Vamos ver:



"Acho que a crise acabou totalmente."

"Não se decreta o fim da crise, isso é algo infantil e de quem não percebe nada de economia",
Outubro de 2006

"Eu vinha cá comprar sapatos italianos, mas fiquei tão impressionado com a qualidade dos sapatos portugueses que vou levar sapatos portugueses", numa feira de calçado em Itália

"Uma das cinco razões para os empresários chineses investirem no nosso país é a mão-de-obra barata", “Somos um país competitivo em termos de custos, nomeadamente, os custos salariais são mais baixos do que a média da União Europeia”, Fevereiro de 2007, numa visita à China

"Vão ser criados 250 postos de trabalho na Delphi de Castelo Branco para compensar o fecho da unidade da Guarda."(esses postos de trabalho já tinham sido ocupados)", Maio de 2007


Mesmo assim, Bush continua com o recor de gafes...

2 de julho de 2009

Manifesto contra o facilitismo nos exames

No blogue RGA - Reunião Geral de Alunos, Miguel Galrinho faz uma proposta radical: "Os exames têm de deixar de ser feitos pelo Ministério da Educação".

As críticas ao sistema de ensino dividem os adeptos da simples abolição de exames e os que defendem um ensino mais exigente, como Miguel Galrinho, aluno do 1.º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial, do Instituto Superior Técnico.

Para ele, "um ensino pré-universtário mais exigente", que ensine os alunos a estudar, só será possível quando os exames deixarem de ser feitos pelo Ministério da Educação.

"Cada ministro quer mostrar os resultados das suas políticas e por esse objectivo não se importa de sacrificar a exigência, a fiabilidade dos exames", defende. E cita ainda o professor Nuno Crato, propondo "acabar com o Ministério da Educação e constituir um Ministério pela Educação".

em expresso


Um tema discutível. Para mim, o pior da facilidade dos exames é a campanha que os sucessivos governos fazem sobre os resultados, como se o seu futuro como ministro dependesse do sucesso dos alunos. O país precisa de bons profissionais e não pseudo-aluno-maravilhas. E pior do que os exames nacionais, são as provas aferidas em que se gastam milhares de euros em provas de "aflição" que não contam para nada, apenas para estatística e para avaliar os professores. Um aluno do 9º ano que fez estas provas disse-me que tinha uma questão em matemática onde era pedido qual o angulo maior:"-19" ou "-20". É caso para perguntar: "sabe mais que a ministra da educação???"