30 de dezembro de 2007

27 de dezembro de 2007

coisas da web...

24 de dezembro de 2007

my xmas...

23 de dezembro de 2007

22 de dezembro de 2007

Flocos de Neve Idílicos Vs Nojo Natalício

Eu gosto do Natal, mas não gosto de compras. Sonhos só no prato, porque a realidade é nova q.b.. As multidões parecem estúpidas à procura dos presentes. Como tudo na vida dependesse de um par de meias. O tempo é rigoroso, seco e incrivelmente eficaz. Ao contrário das pessoas limpa tudo. O chocolate quente à lareira é singelo, tanto mais que ouço o ranger de novos ventos a anunciar mudanças. Mas mudamos o quê? Não sei. Talvez vista uma fatiota vermelha para a ceia de Natal, embora o cliché do Pai Natal esteja deveras batido. A família vai estar reunida e eu que os ature, porque a quadra natalícia é como uma rima emparelhada, muito bem enfeitada e com musgo no presépio. Neste doce cenário damos um salto digital no tempo (07-08) e com sorte temos um Ano Novo. Vidas velhas estão a caminho, nos trenós com a rena Rodolfo a comanda-lo. E entretanto cegam as criancinhas com a promessa de novos horizontes. Playmobil e Legos nem vê-los. No fundo as criancinhas somos nós, mas com orgulho. Somos alunos a dar aulas a professores. E somos professores a receber lições de alunos. Ou seja, o Pai Natal morreu. Ainda assim, em respeito das tradições cristãs e populares é um ideal imaginário a preservar. Mas gordo não porque afecta as crianças pançudas, magro também não porque descrimina os trinca espinhas, e sem cérebro também não porque iria agradar aos lunáticos. E como o pai Natal já não consegue levantar voo no trenó também não aterra em Alcochete Jamais.
O âmbito natalício é assim tão fértil como estúpido? Tradicional como inovador? Adepto dos bons costumes ou javardo-festivo? Gosto do Natal Ponto Final Mas não desejo um bom a toda a gente porque sou preguiçoso, não é por mal.
"Somos todos seres humanos não é?"

19 de dezembro de 2007

expressarte - abdul mati klarwein " the most famous unknown artist" cicle


alexander's-dream 1980

You're Next - Mati Klarwein - 1979






Grain of Sand - Mati Klarwein - 1963 - 1965
(clicar sobre a imagem para uma visualização mais pormenorizada)

14 de dezembro de 2007

Breaking News 12/13/07: RAGE AGAINST THE MACHINE CONFIRM PORTUGAL

O expressa-te já tinha avisado, lembram-se? Agora é certo e já está no site da banda.
Vai deixar muita gente feliz, lá estaremos!



"Your anger is a gift"

11 de dezembro de 2007

10 de dezembro de 2007

"Ideas"

«Expressa-te»


Não podia resultar como um fim político

9 de dezembro de 2007

6 de dezembro de 2007

Curious

What happens if you are in a car going the speed of light and you turn the headlights on?

Paradox

Your mission is not to accept the mission. Do you accept?

Paradox

What is better than eternal bliss? Nothing. But a slice of bread is better than nothing. So a slice of bread is better than eternal bliss.

Professor Akiyoshi KITAOKA


"The autumn color swamp"

"Rotating snakes"

O meu filme do mês (Novembro)



Director: Jorge Furtado
Argumento: Jorge Furtado
Data de lançamento: 13 de Junho de 2003 (Brasil)

Achei fantástico, o melhor filme que vi nos últimos tempos.
Só é pena o trailer ser em inglês.

3 de dezembro de 2007

Sons-dos-Montes (Novembro)



Para este mês que passou escolhi para "Sons-dos-Montes", o nosso mais recente programa, o Álbum de Rodrigo Leão, "Portugal, Um Retrato Social".
Um Álbum retratista que consegue através das ondas emitidas transmitir-nos muito daquilo que somos, e do passado em que nos revemos agora, no presente. Chegou até mim depois de ter visto a série de Documentários com o mesmo nome "Portugal, Um Retrato Social", a melhor banda sonora para um dos melhores Documentários Portugueses, a música consegue transmitir-nos imagens ao mesmo tempo que a imagem nos transmite uma harmoniosa melodia.
Este mês em que o Outono espreitou muito timidamente, estas músicas fizeram-me viajar entre o presente e o passado.
Esta foi a Minha escolha para este mês

1 de dezembro de 2007

Fazemos greve à 10.000 anos depois entre Vénus e Marte.

Por mim acabava-se já com o direito à greve em Portugal. Chocados? Façam greve de fome. Deitem lixo para o chão. Saiam nús para a rua. Entrem para o guiness. Façam cambalhotas. Agora greve? Isso é de meninas e incompetentes. Depois aparecem uns todos contentes a dizer que se baldaram massivamente com a língua de fora como os putos da primária, e outros também contentes mas mais enervados a argumentarem que tiveram casa cheia. Haja paciência para os aturar a todos. Raios os partam!
É que isto de greves é muito bonito e singelo, mas nós como portugueses que somos temos que admitir que fazemos greve desde que nascemos. Todos os dias fugimos à nossa responsabilidade, todos os dias criamos uma realidade alternativa, sempre naquela de adiar o difícil e apalpar o fácil. Como a fruta no mercado. Temos que ser realistas. Vá lá, eu sei que é difícil, mas tentemos. Fazemos greve à 10.000 anos depois entre Vénus e Marte. E ainda assim queremos mais. Queremos sempre mais. Menos trabalhar. Isso nunca. Se podemos viver a vida, vamos envolver-nos demasiado nela? Qual o sentido de tudo isto? Um dia seremos honestos e em vez de entregarmos atestados médicos e essas tretas fazemos greve para bem do país, ou da nação, ou da pátria, ou do descanso, ou do dinheiro, ou da nossa saúde, ou da saúde dos outros, ou da educação, ou da educação dos outros. Do tipo eu sou mau, vou fazer greve, só porque não tenho dinheiro para comprar um par de meias para oferecer no natal. Zás trás! Vai buscar!
Por isso eu digo: greve nunca mais! Era inventar uma poção mágica e inutilizar os grevistas mentais. O pior é aqueles que sem fazerem greve, morrem cansados. Só tenho Pena desses, como a Nª Srª.