30 de outubro de 2011

O Situacionismo e a via urgente de uma nova Revolução Cultural Europeia

"La Société du Spectacle" (1967) agourou para a "standartização" colectiva mental que o pós-guerra viria a formar: um Ocidente esgotado de ideias, uma Velha Europa realmente idosa e culturalmente decadente escancarando as portas ao controlo social americano através do big brother mais brilhante do mundo: o Capital.
Por outro lado o vazio cultural americano ("pensamento fast food") criou nos europeus uma dinâmica "microsoftniana" fazendo de nós meros robots da sociedade contemporânea sempre à espera do "tlim" do microondas, mais do que nunca controlados por máquinas e guiados por "chips" que geraram a destruição do principal valor do Ser Humano: PENSAR. Aqui perdeu-se a tradição grega: a Filosofia e as suas vertentes de pensamento (destaco o Existencialismo) foi como que banida do léxico cerebral humano e deixamos de ter capacidade auto-crítica e de mudança espontânea e natural.
Terminando com a máxima de Guy Debord, tudo começa pela alienação da temporalidade e vivência humana: a troca das experiências reais pelas experiências tecnológicas - não vividas directamente - matou-nos. E se continuarmos a viver em frente a uma televisão ou dependermos exclusivamente de um pc ou ipad para comunicarmos com o exterior, então no futuro deixa-mos de ser seres sociais, se é que ainda somos...o cinema em 3D está ai para durar, mas a nossa visão mental está cada vez mais delimitada ao 1D, com ou sem óculos.



"my thoughts have been replaced by moving images"

1 comentário:

Meireles Ricardo disse...

let's go, Ride on!!