"...aos bochechos..." (Noronha do Nascimento)
Quando alguém que é um alto dignatário do Estado vem com esta conversa para a janela mal fechada da comunicação social portuguesa, ou quer ganhar os globos de ouro, ou quer andar a porrada, mas palpita-me que é mais a segunda hipótese porque hoje em dia é barato comprar guerras e fazer perrices na praça pública demais.
3 comentários:
estas a falar de quê?
Resumo alargado desta novela chamada face oculta:
Aqui à dias Noronha do Nascimento do Supremo Tribunal de Justiça disse em relação ao caso face oculta que a culpa do atraso do processo era do Pinto Monteiro (PGR) porque ao Supremo, as escutas vindas do ministério público vinham "aos bochechos", criticando directamente o PGR, levando nos a crer que o governo está a ser ajudado pelo PGR, porque o Vara é socialista.
Em vez de trabalhar o Noronha além de quer mais independência para os juízes, alimenta mais uma teoria da conspiração.
Já agora privatizem a Justiça também, se já não se acredita nas pessoas. Acho que no Estado de Direito é inconcebível que os juízes ou magistrados como preferires tenham ou queiram se quer direitos (como existir um Sindicato dos Juízes, que lamentavelmente existe) porque são eles, ou deveriam ser, o Direito de um estado em si próprio. Continuo a dizer que a Democracia morreu e a justiça nos moldes actuais já não tem salvação, porque a política portuguesa está de tal ponto minada que só assim se explica os compadrios que ainda existem em pleno Séc. XXI.
Pois mais um caso de alta corrupção e com escutas no meio. No entanto creio que não será de todo justo e útil atacar os juízes e as instituições Judiciais. Para além dos juízes existem os advogados, muitos deles com vocação para a política, são estes que em último caso atrapalham a fluidez dos processos judicias com artimanhas artificiais. Não falando da ordem dos advogados que muita das vezes atropela os Tribunais e se intromete em lutas políticas.
E julgo que esta "guerra" contra os Tribunais esta a ser precisamente comprada pelos homens do poder, que tiram certamente mais proveito dela porque são exactamente estes que aparecem em casos de corrupção e afins, e no fim parecem ter saído ilesos.
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