No blogue RGA - Reunião Geral de Alunos, Miguel Galrinho faz uma proposta radical: "Os exames têm de deixar de ser feitos pelo Ministério da Educação".
As críticas ao sistema de ensino dividem os adeptos da simples abolição de exames e os que defendem um ensino mais exigente, como Miguel Galrinho, aluno do 1.º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Aeroespacial, do Instituto Superior Técnico.Para ele, "um ensino pré-universtário mais exigente", que ensine os alunos a estudar, só será possível quando os exames deixarem de ser feitos pelo Ministério da Educação.
"Cada ministro quer mostrar os resultados das suas políticas e por esse objectivo não se importa de sacrificar a exigência, a fiabilidade dos exames", defende. E cita ainda o professor Nuno Crato, propondo "acabar com o Ministério da Educação e constituir um Ministério pela Educação".
em expresso
Um tema discutível. Para mim, o pior da facilidade dos exames é a campanha que os sucessivos governos fazem sobre os resultados, como se o seu futuro como ministro dependesse do sucesso dos alunos. O país precisa de bons profissionais e não pseudo-aluno-maravilhas. E pior do que os exames nacionais, são as provas aferidas em que se gastam milhares de euros em provas de "aflição" que não contam para nada, apenas para estatística e para avaliar os professores. Um aluno do 9º ano que fez estas provas disse-me que tinha uma questão em matemática onde era pedido qual o angulo maior:"-19" ou "-20". É caso para perguntar: "sabe mais que a ministra da educação???"
Sem comentários:
Enviar um comentário