Banda: Carlos Bica & Azul
Álbum: Believer
Ano:2006
Editora:Enja
Para este mês resolvi "homenagear" um músico português de nome Carlos Bica. Contrabaixista a residir na Alemanha foi há uns anos, galardoado com o prémio de melhor músico europeu de jazz. Mas isto de prémios pouco importa se o propósito do mesmo não for reconhecer a originalidade de um determinado artista. Este atributo, aliado ao nível técnico de Bica, está explicitamente marcado na sua obra. Embora apresente uma discografia muito variada, destaco aqui o seu projecto Azul. Carlos Bica e Azul são apenas três elementos. Além de Bica, no contrabaixo e composição, a guitarra eléctrica está entregue a Frank Mobus e bateria e percussões são a cargo de Jim Black. Ressalvo para a portugalidade presente no som destes Azuis, nascidos em 1996 e que contam com 4 álbuns ("Azul", "Twist", "Look What They've Done To My Song" e "Believer"). É sobre este último que aqui me debruço. Believer já é de 2006 e serviu para comemorar o 10º aniversário da banda, uma vez que o primeiro álbum, Azul, viu a luz do dia em 1996.
Believer, tal como os seus antecedentes é um album ultra imaginativo. Podemos dizer que o som da banda está situado num jazz europeu de cariz assumidamente experimental. A banda através deste experimentalismos não abdica de terrenos tão díspares como o post-rock ou até mesmo electrónica (o próprio Dj Vibe participa no álbum) e a tal portugalidade em cima referida destaca-se nos conteúdos sonoros mais paisagísticos e nostálgicos que o álbum apresenta, além do lirismo subjacente em temas como "Alguém Olhará Por Ti", "Marinha Grunge" e "Portuguese Seaman". Realço os efeitos da guitarra de Mobus, que dão um colorido excepcional a todo o álbum.
Bica é provavelmente um daqueles músicos portugueses, um dos muitos, que será mais conhecido e apreciado fora do seu país, do que propriamente cá em Portugal. Um álbum de um contrabaixista europeu, que se recusa em deixar as raízes lusitânias de fora das suas composições.
Believer, tal como os seus antecedentes é um album ultra imaginativo. Podemos dizer que o som da banda está situado num jazz europeu de cariz assumidamente experimental. A banda através deste experimentalismos não abdica de terrenos tão díspares como o post-rock ou até mesmo electrónica (o próprio Dj Vibe participa no álbum) e a tal portugalidade em cima referida destaca-se nos conteúdos sonoros mais paisagísticos e nostálgicos que o álbum apresenta, além do lirismo subjacente em temas como "Alguém Olhará Por Ti", "Marinha Grunge" e "Portuguese Seaman". Realço os efeitos da guitarra de Mobus, que dão um colorido excepcional a todo o álbum.
Bica é provavelmente um daqueles músicos portugueses, um dos muitos, que será mais conhecido e apreciado fora do seu país, do que propriamente cá em Portugal. Um álbum de um contrabaixista europeu, que se recusa em deixar as raízes lusitânias de fora das suas composições.
http://www.myspace.com/carlosbicaazul
http://www.carlosbica.com
1 comentário:
Uma informação a quem estiver interessado. Carlos Bica + Materia Prima vão estar hoje na Casa da Música e amanha na Culturgest em Lisboa. Vou tentar estar lá ;)
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