Cheguei a esta conclusão e associação há já 5 matrículas atrás, mas a verdade é que hoje sou mestrado nela. Amanhã talvez seja doutorado. Agora depende se vou ganhar mais ou não, porque se não compensar não quero. Não sou burro para andar a estudar, quando já sei tudo.
É este o panorama das universidades portuguesas. Morangos com açucar, que continuam a vomitar a causa social da discoteca à quinta, muito branquinha e brilhante, onde a moda se confunde com a ignorância. O house comercial e o kizomba bacoco lançam os foguetes e os azeiteiros do costume apanham as canas. Isto há anos. E são tantos. O cordeiro de Deus ainda vende bem, pelos vistos. Vai uma óstia? Mas espera aí! Afinal são os mesmos de há 5 ou 10 anos atrás, pois lembro-me de apanhar canas com eles... no fundo as pessoas são como são. Não podemos mudar mentalidades, porque tudo é perfeito e nada é errado. As próprias associações de estudantes são o espelho do que virá a seguir. Empacota rápido que o tempo urge. O que interessa é que a capa esteja lavadinha na altura da praxe, porque ai sou o melhor e sou metaleiro e mau. Elas até gostam e tudo. Faz-nos sentir homes. Um dia quando morrer talvez perceba, mas ai ja é tarde.
Voltando ao início e associando os sotores professores universitários com o seu nobilíssimo grau de ensino constato que os srs do círculo de leitores que andam a vender livros de porta em porta também são doutorados. Porque nas universidades, certos professores pregam a bíblia com pregos sem a saberem, o que se torna hilariante, tirando o facto de que são eles que depois nos vão avaliar e de levarem 5 € a óstia. Conclusão: são tapa buracos. Professores bostiks. Ah e tal, não há professor naquela área pomos o grão-mestre de outra. É para isso que pagamos propinas. Para isso e para chumbarmos por faltas, como os dentistas fazem com os dentes podres dos capitalistas. Mas haja esperança, um dia a inquisição do ensino vai arder nas suas próprias palavras.
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