26 de novembro de 2007
Como Foi
Uma série que vale a pena. A história de uma família como tantas outras na década de sessenta, num Portugal que a minha Geração não conheceu, aqui uma boa oportunidade para conhecer uma outra época, uma das que nos precedeu.
24 de novembro de 2007
Shopping 8.ª Avenida em São João da Madeira ridiculariza as mulheres
Que dizer de um shopping com 1400 lugares de estacionamento e que reserva 4 deles para as mulheres? Pintando-os de rosa, desenhando uma figura de saia e usando uma área maior do que a necessária para os restantes 1396 lugares (para os homens, supõem-se). Se dúvidas restassem quanto à intenção da piada vejam-se os urinóis masculinos do dito shopping
Surpresa: não há equivalente nos WCs femininos. Portugal século XXI, é mesmo?
Surpresa: não há equivalente nos WCs femininos. Portugal século XXI, é mesmo?
21 de novembro de 2007
18 de novembro de 2007
Na bolsa dos Animais
Os porcos continuam feios e maus.
As vacas estão gordas.
As avestruzes permanecem com a cabeça de baixo de terra.
Os abutres voam desesperados.
Os perús ingleses têm os dias contados.
Os patos de Benavente estão à beira de um ataque de nervos.
Assim vai a cotação da bolsa dos Animais.
As vacas estão gordas.
As avestruzes permanecem com a cabeça de baixo de terra.
Os abutres voam desesperados.
Os perús ingleses têm os dias contados.
Os patos de Benavente estão à beira de um ataque de nervos.
Assim vai a cotação da bolsa dos Animais.
12 de novembro de 2007
10 de novembro de 2007
Universidade = Pós-Secundário; Prof.Drs.Engs. Universitários = Bostik
Cheguei a esta conclusão e associação há já 5 matrículas atrás, mas a verdade é que hoje sou mestrado nela. Amanhã talvez seja doutorado. Agora depende se vou ganhar mais ou não, porque se não compensar não quero. Não sou burro para andar a estudar, quando já sei tudo.
É este o panorama das universidades portuguesas. Morangos com açucar, que continuam a vomitar a causa social da discoteca à quinta, muito branquinha e brilhante, onde a moda se confunde com a ignorância. O house comercial e o kizomba bacoco lançam os foguetes e os azeiteiros do costume apanham as canas. Isto há anos. E são tantos. O cordeiro de Deus ainda vende bem, pelos vistos. Vai uma óstia? Mas espera aí! Afinal são os mesmos de há 5 ou 10 anos atrás, pois lembro-me de apanhar canas com eles... no fundo as pessoas são como são. Não podemos mudar mentalidades, porque tudo é perfeito e nada é errado. As próprias associações de estudantes são o espelho do que virá a seguir. Empacota rápido que o tempo urge. O que interessa é que a capa esteja lavadinha na altura da praxe, porque ai sou o melhor e sou metaleiro e mau. Elas até gostam e tudo. Faz-nos sentir homes. Um dia quando morrer talvez perceba, mas ai ja é tarde.
Voltando ao início e associando os sotores professores universitários com o seu nobilíssimo grau de ensino constato que os srs do círculo de leitores que andam a vender livros de porta em porta também são doutorados. Porque nas universidades, certos professores pregam a bíblia com pregos sem a saberem, o que se torna hilariante, tirando o facto de que são eles que depois nos vão avaliar e de levarem 5 € a óstia. Conclusão: são tapa buracos. Professores bostiks. Ah e tal, não há professor naquela área pomos o grão-mestre de outra. É para isso que pagamos propinas. Para isso e para chumbarmos por faltas, como os dentistas fazem com os dentes podres dos capitalistas. Mas haja esperança, um dia a inquisição do ensino vai arder nas suas próprias palavras.
É este o panorama das universidades portuguesas. Morangos com açucar, que continuam a vomitar a causa social da discoteca à quinta, muito branquinha e brilhante, onde a moda se confunde com a ignorância. O house comercial e o kizomba bacoco lançam os foguetes e os azeiteiros do costume apanham as canas. Isto há anos. E são tantos. O cordeiro de Deus ainda vende bem, pelos vistos. Vai uma óstia? Mas espera aí! Afinal são os mesmos de há 5 ou 10 anos atrás, pois lembro-me de apanhar canas com eles... no fundo as pessoas são como são. Não podemos mudar mentalidades, porque tudo é perfeito e nada é errado. As próprias associações de estudantes são o espelho do que virá a seguir. Empacota rápido que o tempo urge. O que interessa é que a capa esteja lavadinha na altura da praxe, porque ai sou o melhor e sou metaleiro e mau. Elas até gostam e tudo. Faz-nos sentir homes. Um dia quando morrer talvez perceba, mas ai ja é tarde.
Voltando ao início e associando os sotores professores universitários com o seu nobilíssimo grau de ensino constato que os srs do círculo de leitores que andam a vender livros de porta em porta também são doutorados. Porque nas universidades, certos professores pregam a bíblia com pregos sem a saberem, o que se torna hilariante, tirando o facto de que são eles que depois nos vão avaliar e de levarem 5 € a óstia. Conclusão: são tapa buracos. Professores bostiks. Ah e tal, não há professor naquela área pomos o grão-mestre de outra. É para isso que pagamos propinas. Para isso e para chumbarmos por faltas, como os dentistas fazem com os dentes podres dos capitalistas. Mas haja esperança, um dia a inquisição do ensino vai arder nas suas próprias palavras.
7 de novembro de 2007
"Agostinho da Silva" na internet
Vi e gostei, um pouco deste Homem neste excerto de documentário.
As palavras
As palavras
6 de novembro de 2007
5 de novembro de 2007
2 de novembro de 2007
Sons-dos-Montes (Outubro)
E pronto, o meu álbum do mês é Ligação Directa de Sérgio Godinho. Tal como em "o filme do mês", começamos em português de Portugal. Porque cá há boa música, pouca mas boa.
Quanto ao álbum. Ligação directa fala desde amor a política sempre com a sátira e a alegria que marca Sérgio Godinho. É um álbum que recomendo vivamente porque as letras são simplesmente perfeitas, a sonoridade é simples e ao mesmo tempo complexa e existe uma ligação directa entre as duas.
A cima de tudo, este é um álbum popular e por isso feito para e a pensar no povo português. Um exemplo é a música "Só neste país" em que Sérgio Godinho, quando questionado, afirma: "Nós pensamos sempre que somos os melhores ou somos os piores. Num momento é tudo fantástico mas de repente já achamos que queremos é mudar de país porque isto aqui não vale nada - criam-se esses ciclos e contraciclos".
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