Gosto, confesso. Não é que seja muito audível, mas acaba por ser eficaz. Onde está a confusão instalada, vozes em riste, peixeiras a cantar, feirantes a ensinar e o circo a passar gosto de gritar baixo. Ou então fujo para inglaterra, porque lá são civilizados e há lords. Não são jabardos como nós, porque nós comemos com as mãos e dizemos asneiras. Lá gritam baixo. É protocolo. A educação.
O pior é quando gritam baixo em outros países. É a causa perdida. O fim das conferências pois o papa está perdido! Sim o de Roma, o descendente de Júlio César numa versão 3.0.
O que me chateia nisto é o alarido! Quer dizer, estou eu a falar baixo no meu país e vêm uns comilões de férias instalar-se na colónia deles (allgarve) querer igualar-me em tal façanha! Como no fim não conseguiram fogem, coitados. Cobardes sem rumo. Mas no fundo são educados porque se assustaram. A vida é assim. É o acaso. E o acaso pode ou não dar sangue. E depois pagamos todos. Somos envolvidos pelo circo dela. Que me importa acompanhar estrangeiros à porta de um aeroporto? Que me importa os taboloides ingleses que nós chamam jabardos? Era a invasão da inglaterra já! Eles fizeram-nos um Ultimato de estupidez, mas nos temos o Mapa cor-de-rosa.
Que interessa a Euroliga, o Tomaz Morais ou M.Torga? É nestas alturas que o povo hospitaleiro lusitâno exagera. Deixa-se levar por falinhas mansas da imprensa cor de rosa, sim aquela que passa nos jornais correntes. E depois resulta na utopia ou na morte. O circo está montado há muito meus amigos! E vende bem a tragédia, como sempre. Queremos tristeza ou não queremos?
É assisti-lo ou mudar de freguesia! Prefiro a segunda hipótese e saio a assobiar para o ar.
Isto tudo, porque também gosto de gritar baixo. No máximo ouço lá no fundo: "o quê?", mas ai o meu assobio está no auge e ...adormeço.
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