30 de dezembro de 2009
Grandes Duelos da Música Polifónica Contemporânea
A diferença "só"está no grande tempo vertical, a 1º é lenta, a segunda é mais acelarada.
Refrões =mente orelhudos. Misturadas poderiam dar uma grande malha de dubstep, ritmos quebrados, com as vozes a aparecerem apenas a espaços e ecoadas.
balada/pop
hip-hop/breakbeat
ps: A ti também te soa ao mesmo?
29 de dezembro de 2009
Clientes forçam entrada no BPP
VER VIDEO
Deviam fazer como fizeram na Grécia. Para grandes males grandes remédios:
Um bomba explodiu este domingo à noite junto a uma companhia de seguros em Atenas, a capital grega, noticiou a AFP. Não há vítimas mortais ou feridos a registas, mas a explosão provocou importantes danos materiais.
A deflagração do engenho aconteceu há hora e meia no bairro de Néos Kosmos, no centro de Atenas, depois de ter sido feito um telefonema anónimo de aviso para o jornal Eleftherotypia. O alvo foi a companhia de seguros privada Ethniki asfalistiki, uma das maiores do país e propriedade do Banco Nacional grego.
A polícia montou um cordão de segurança à volta do local. Os atentados com engenhos incendiários têm sido uma constante nos últimos meses em cidades como Atenas e Salónica, sendo normalmente atribuídos ou reivindicados por grupos de extrema-esquerda ou ligados ao movimento anarquista.
in DN28 de dezembro de 2009
26 de dezembro de 2009
Dez milhões para diversão ecológica
O primeiro parque ecológico de Portugal está a ser construído em Vila Real, reunindo parques de campismo, aquático, aventura, pistas de gelo e quinta pedagógica, num investimento de 10 milhões de euros que criará 100 postos de emprego directos.
O Natur Water Park - Parque de Diversões do Douro é uma ideia do casal Ana Fátima Anjo, 34 anos, e Eduardo Rodrigues, 37 anos, que se arrasta há já seis anos mas que só agora reuniu as condições para começar a ser construído, na zona de Andrães, mesmo às portas da cidade de Vila Real.
O primeiro parque ecológico do País vai ocupar uma área de 150 mil metros, ao longo dos quais vão ficar dispersos um parque de campismo de quatro estrelas com uma capacidade para 150 lugares.
in DN
22 de dezembro de 2009
Boas festas e bons filmes
Em especial esta semana chamou-me a atenção na programação da rtp, passo a publicidade que aliás não tem sido muita, um grande filme que tive a oportunidade de assistir no cinema a quando da sua estreia em Portugal e enquadrado na programação desta semana dedicada aos westerns.
"O Assassínio de Jesse James pelo cobarde Robert Ford", um filme que recupera a tradição dos westerns americanos com grande mestria. O desenlace do filme é sobejamente conhecido (o título do filme não engana), mas a forma como a história se desenrola é brilhante, a um ritmo sem pressas mas com promenores magníficos. Bradd Pitt (Jesse James) numa performace notável bem Casey Affleck (Robert Ford). Um filme com narrador (se não me engano) com paisagens deslumbrantes e uma história verídica passada no século XIX.
O filme passa amanhã na rtp1 pelas 23:00h.
Para todos Boas festas e Bons filmes.
20 de dezembro de 2009
16 de dezembro de 2009
13 de dezembro de 2009
12 de dezembro de 2009
Lista M à A.A.U.T.A.D.
A lista M candidata-se à associação Académica de Vila Real indo a votos, conjuntamente com mais duas listas, no próximo dia quinze. Não era minha intenção publicitar a lista M neste espaço, mas dada a situação publicarei aqui o manifesto da Lista à qual pertenço.
Manifesto
O estado actual do ensino superior está insustentável, as universidades estão em ruptura financeira, o governo desresponsabiliza-se pelo financiamento das mesmas e intensifica o processo de privatização. Empresários entram para os órgãos de gestão e os estudantes começam a perder presença. Os preços das cantinas e autocarros aumentam enquanto as bolsas começam a ser substituídas por empréstimos bancários. Basta de políticas do governo que premiam a má gestão dos banqueiros com milhões e estrangulam financeiramente as universidades.
A AAUTAD deve ser o representante dos estudantes, deve ser quem luta pelos nossos interesses a qualquer custo. Quando o ensino superior sofre ataques brutais como Bolonha, o RJIES e os cortes orçamentais, a posição da AAUTAD tem de ser rígida e em prol da defesa do ensino superior.
A luta pelos nossos direitos não se pode resumir a cartas e conversas com ministros. Temos de mostrar ao governo que temos uma palavra a dizer sobre o ensino e não nos calaremos na defesa do ensino público, universal, gratuito e democrático. A AAUTAD tem de ser o motor do movimento estudantil, tem de promover uma universidade que é muito mais do que um lugar de consumo, um centro de aquisição de saber por um preço. A Universidade pode e deve ser um local diferente, um local criador por excelência que está inserido num meio social. A intervenção cívica dos estudante na academia e na sociedade é fundamental para desempenhar o papel de sujeitos e não meros objectos na realidade.
Compreendemos que a formação cívica e humana dos estudantes passa, invariavelmente, por uma dialéctica entre os agentes da sociedade, urge assumir o nosso papel, não só na vida académica, mas também na vida da cidade, do país e muitas vezes do mundo. Os estudantes podem e devem dar o seu contributo, quer sob a forma de opinião crítica, quer em acções concretas, projectos e trabalho realizado. Repudiamos a progressiva privatização que se tem vindo a assistir no ensino e a falta de democracia que grassa na Universidade. Cada vez mais é difícil realizar um debate ou colocar uma simples faixa dentro das “paredes” do local onde estudamos. A reitoria tem tomado um papel activo neste processo seguindo o “bom” exemplo do governo. A liberdade de expressão tem vindo a ser sonegada constantemente aos estudantes e queremo-la de volta.
A vida académica passa, inegavelmente, por uma componente lúdica que complete a formação e experiência de vida e enriqueça culturalmente. Neste plano queremos travar a fraca oferta da actual Direcção, que tende a ser sempre menos. As actividades promovidas pela mesma carecem de diversidade e passam por ser apenas espaços de consumo. Pensamos que devemos promover mais a criação, apostar em espaços onde o estudante possa ter meios de desenvolver actividades culturais e artísticas do seu agrado e que vão ao encontro da sua realização pessoal. Os grupos culturais, desportivos, núcleos de estudantes e comissões de residentes têm de ser apoiados e financiados sob princípios de gestão autónoma de forma a colmatar as suas necessidades e projectos.
A AAUTAD deve acompanhar os estudantes na sua passagem pelo ensino superior, quer quando a questão são as propinas, quer protestando junto com o aluno sobre o resultado de um exame. É essa a AAUTAD que queremos e é essa a AAUTAD que propomos.
Se és estudante da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) VOTA M!
lista M
9 de dezembro de 2009
Dica da Semana
Colocar a data de nascimento também é um erro, pois esse dado só é estritamente necessário na nossa lápide.
7 de dezembro de 2009
Censor Situacionista (B Fachada)
Conhecia de nome, conhecia o fenómeno e a própria editora, sabia que era um cantautor, mas de facto era ignóbil no sentido prático da vivência humana - não conhecia o "seu som". Pois bem, como eu continuo a gostar de kinder's supresas musicais, resolvi ir ver o homem no mui nobre pequeno auditório do Teatro de Vila Real e fiquei deveras satisfeito. Vi ali um"melting pot" de Variações, Zeca, um timbre vocal a roçar um Antony mas sem os Johnsons e o seu aparato lírico-estético, porque este rapaz é dos antigos, mais pragmático e por isso sozinho com um piano, guitarra clássica (com tendência para uma desafinação prematura) e viola braguesa.
Segue a tradição trovadoresca onde a temática central (cantigas de amor) partilha o universo da política social envolvente (música de intervenção), e por sua vez paredes mistas com a ironia bem fininha do imaginário português (cantigas de escárnio e mal dizer?).
Pois é, a música como veículo sentimental ou simplesmente uma forma de comunicação.
Deve ser este o prisma existencial de/do B Fachada.
Teatro de Vila Real, 5 de Dezembro de 2009
ps: Censor Situacionista é uma rubrica que anota para sempre o aparato cultural do meu meio envolvente.