18 de junho de 2008

Ecos no Marão

Ouvi na TSF o suposto futuro presidente do clube Boavista a exclamar:
"Já comuniquei com o Senhor Major Valentim, infelizmente só pelo telefone, e ele deu-me um abraço e disse que estaria 100% ao meu lado"
Senhor futuro presidente, infelizmente ou felizmente ainda não é possível dar abraços e estar-se 100% ao lado de quem quer que seja pelo telefone. Ou será que estou enganado e o Boavista é um clube do futuro?


"Ecos no Marão" é a rubrica com ecos que chegam ao Marão.

16 de junho de 2008

O Meu filme do Mês - Into The Wild



Este mês reservei para o "Filme do Mês" o filme Into The wild realizado pelo Sean Penn. Este é um filme que retrata a rebeldia dos "adolescentes" e a transição para o mundo adulto.
Into the Wild, ou o lado selvagem, é um filme que nos conta a história de Christopher McCandless, um jovem "americano" completa o seu curso superior, na sua mente tem uma ideia de refugio, ausentar-se do mundo é o que procura, não compreende o comportamento do indivíduo na sociedade. O alasca para ele significa o lado selvagem, ausência de vida humana e o contacto directo com a natureza.
Após terminar o curso parte em direcção ao Alasca, deixa a sua família sem uma palavra e parte, desconheçendo os perigos da natureza e com poucos conhecimentos sobre sobrevivência em condições extremas, parte.
Uma história de um jovem "Americano", não podia deixar de ser, a ideia de rebeldia e a partida para o "deserto", imagens que associamos muitas vezes àquele continente.

Para mim o filme do Mês, aconselho.

Sons-dos-Montes (Maio)


Banda: Carlos Bica & Azul
Álbum: Believer
Ano:2006
Editora:Enja

Para este mês resolvi "homenagear" um músico português de nome Carlos Bica. Contrabaixista a residir na Alemanha foi há uns anos, galardoado com o prémio de melhor músico europeu de jazz. Mas isto de prémios pouco importa se o propósito do mesmo não for reconhecer a originalidade de um determinado artista. Este atributo, aliado ao nível técnico de Bica, está explicitamente marcado na sua obra. Embora apresente uma discografia muito variada, destaco aqui o seu projecto Azul. Carlos Bica e Azul são apenas três elementos. Além de Bica, no contrabaixo e composição, a guitarra eléctrica está entregue a Frank Mobus e bateria e percussões são a cargo de Jim Black. Ressalvo para a portugalidade presente no som destes Azuis, nascidos em 1996 e que contam com 4 álbuns ("Azul", "Twist", "Look What They've Done To My Song" e "Believer"). É sobre este último que aqui me debruço. Believer já é de 2006 e serviu para comemorar o 10º aniversário da banda, uma vez que o primeiro álbum, Azul, viu a luz do dia em 1996.
Believer, tal como os seus antecedentes é um album ultra imaginativo. Podemos dizer que o som da banda está situado num jazz europeu de cariz assumidamente experimental. A banda através deste experimentalismos não abdica de terrenos tão díspares como o post-rock ou até mesmo electrónica (o próprio Dj Vibe participa no álbum) e a tal portugalidade em cima referida destaca-se nos conteúdos sonoros mais paisagísticos e nostálgicos que o álbum apresenta, além do lirismo subjacente em temas como "Alguém Olhará Por Ti", "Marinha Grunge" e "Portuguese Seaman". Realço os efeitos da guitarra de Mobus, que dão um colorido excepcional a todo o álbum.
Bica é provavelmente um daqueles músicos portugueses, um dos muitos, que será mais conhecido e apreciado fora do seu país, do que propriamente cá em Portugal. Um álbum de um contrabaixista europeu, que se recusa em deixar as raízes lusitânias de fora das suas composições.


http://www.myspace.com/carlosbicaazul
http://www.carlosbica.com

12 de junho de 2008

A Galp patrocina a nossa selecção

Os camionistas desbloquearam as estradas. Enquanto isso massas humanas aglomeravam-se à procura de massa, fruta fresca, pão e arroz nos mercados ditos super. Outros atolavam-se a encher depósitos. Ao mesmo tempo a galp subia 1 cêntimo, depois de descer meio outro dia. Ai está o truque para o sucesso. Dar um passo à frente, para depois dar dois atrás. Voltando aos camionistas, estes é que não existem. Em Espanha há presos, aqui há um morto, porque a autoridade é cara e mais blá blá blá. Tudo é possível neste lodaçal. Ao menos que se deixassem estar nas estradas mais uns meses. Era ver toda a gente à procura de mantimentos, tipo fim do mundo. E não era bom ver a raça humana em vias de extinção? Não era bom deixarmos todos o mundo viver em paz e sem amor? Não porque quero ver Portugal campeão e beber finos e comer tremoços o dia todo. Sem finos e tremoços está tudo acabado. Primeiro há que ser campeão europeu. E ai os camionistas podem mandar paralelos com força e dizer que são grevistas ambulantes. Querem combustíveis mais baratos. E merecem coitados, andam o dia todo na estrada por isso devem gastar muito. O problema é que eu também quero um berlinde e ninguém me dá. Somos mesmo más pessoas. Assim não vamos longe. Valha-nos o combustível.

10 de junho de 2008

Melhor do que isto era possível... Trabalho para quê?

Felizmente o irritante anúncio da tv que passava na sic e que proclamava: rockkkinrioooo acabou Sérgio. E diziam eles que era por um mundo melhor.

Passando a outro prisma concluo que quando quero trabalhar não posso. É certo que tarde me lembrei que hoje era feriado, mas um feriado é comemorado com ignorância. Quero lá saber qual é o dia da independência ou quem era Camões. Eu queria era tudo aberto sempre para consumir aquilo a que a sociedade me obriga. O trabalho, e volto a bater na mesma tecla, é uma palavra má. Fico logo com cabelos brancos quando ouço essa palavra. Parece que é uma obrigação, uma prisão. É aquele síndrome do domingo à tarde parecer tão hipócrita. Depois vêem os feriados, atenuar esse mal-estar. Mas logo hoje que queria trabalhar, tinha que ser feriado? Vou dormir. Acordem-me quando for outro dia importante.

1 de junho de 2008

Melhor que isto é impossível..

Mais de uma tonelada de peixe que podia ser vendida ou dada a instituições de caridade. Mas não! O melhor é mesmo lançar o pescado para o chão. Na loucura, ainda mandamos umas caixas à cabeça de uns polícias. Só para ver se tem mais impacto. A seguir vamos todos pedir subsídios...
De peixeiros só mesmo peixeirada.

Fico-me por aqui porque agora vou ver a Amy Winehouse gregar-se no palco. Foi para isso que paguei 50€.
Até já.

Iron Maiden

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